Caso haja alguma dúvida sobre a avaliação, escrevam um e-mail para salgueirocatia@gmail.Bom trabalho,Cátia Salgueiro
Ficheiro PDF com as listas para avaliação.
Listas para Avaliação
Em anexo a lista de inscritos na disciplina, com os dias e horas de avaliação.
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Imagem e Movimento 4 - Jogo entre palavra e imagem: automatismos e obsessões
A partir da proposta do filme Procrastination de John Kelly - hiperligação
No filme, há uma voz off que vai desfiando definições da palavra “procrastinação”, uma voz off que está decidida à partida e que funciona como um pretexto e ponto de partida simples para explorar relações entre palavra e imagem - criação de um universo visual em contínua relação/jogo com as definições dadas (ecos, antecipações, desdobramentos, paralelismos, complementaridades, contrariedades...).
Exercício:
Encontrar um ponto de partida.
Definir uma série ou binómio (exemplos: estou farto de, gosto/não gosto, consigo/não consigo, de manhã parece,-me / à noite já é outra coisa, etc.)
Este ponto de partida pode ser também uma variação ou declinação livre de definições, uma lista ou mesmo um monólogo ou diálogo.
Num registo automático e com um ritmo obsessivo, apoiando-se no ritmo, escrever pelo menos 10 linhas, num esforço de “esgotar” as declinações poéticas e/ou narrativas.
Tentar que a cada linha se entenda já o jogo – entre o que é palavra (dita/voice over) e o que é imagem (desenho e/ou fotografia em movimento).
Mais filmes que partem deste princípio de complementaridade entre palavra e imagem: Je suis une Voix, Never like the 1st time, Rabbit, The man with the beautiful eyes.
Rabbit: hiperligação
No filme, há uma voz off que vai desfiando definições da palavra “procrastinação”, uma voz off que está decidida à partida e que funciona como um pretexto e ponto de partida simples para explorar relações entre palavra e imagem - criação de um universo visual em contínua relação/jogo com as definições dadas (ecos, antecipações, desdobramentos, paralelismos, complementaridades, contrariedades...).
Exercício:
Encontrar um ponto de partida.
Definir uma série ou binómio (exemplos: estou farto de, gosto/não gosto, consigo/não consigo, de manhã parece,-me / à noite já é outra coisa, etc.)
Este ponto de partida pode ser também uma variação ou declinação livre de definições, uma lista ou mesmo um monólogo ou diálogo.
Num registo automático e com um ritmo obsessivo, apoiando-se no ritmo, escrever pelo menos 10 linhas, num esforço de “esgotar” as declinações poéticas e/ou narrativas.
Tentar que a cada linha se entenda já o jogo – entre o que é palavra (dita/voice over) e o que é imagem (desenho e/ou fotografia em movimento).
Mais filmes que partem deste princípio de complementaridade entre palavra e imagem: Je suis une Voix, Never like the 1st time, Rabbit, The man with the beautiful eyes.
Rabbit: hiperligação
Imagem e Movimento 3 - Tempo e metamorfose
Narrativa linear ou circular. A partir de 2 frases dadas, escrever um argumento de 10 linhas. As frases saem de um conjunto de 11; é atríbuida 1 – aleatoriamente – a cada grupo de trabalho; o grupo escolhe a 2ª frase do conjunto de 11.
Escrita sob influência dos filmes:
L’homme sans ombre (Schwizgebel).
Stuart (Zepe).
The street (Caroline Leaf) - hiperligação
Un Jour (Marie Paccou) - hiperligação
+ Lembrar Le Chapeau (The Hat) e Memoire des chiens, já vistos em aula.
1. O homem carregado
2. O rapaz sem cadeira
3. A mulher solta
4. A clausura indolor
5. A noite longínqua
6. O deserto baixo
7. O rio seco
8. A espera abrigada
9. A chave sonâmbula
10. A torre dos dois telhados
11. A chuva da manhã
Tentar construir uma história, um argumento estruturado – mas que mesmo assim se desenhe em liberdades poéticas, onde haja espaço para a exploração da subjectividade, para uma expressão intensa, para sugestões – para o informe. A metamorfose não é motor da narrativa – é o “como”.
O “como” é quase outra história. É como se utilizássemos a estrutura narrativa para criar um mapa que depois pudéssemos percorrer, onde fosse possível a perda ou o encontro, a deriva e a imobilidade, et caetera. É através das passagens entre planos, entre situações e entre percepções que se vai construindo essa segunda linha, tão ou mais forte que a primeira. Não se trata necessariamente de utilizar ou criar metáforas, mas antes de associação de imagens e de movimentos no tempo.
Escrita sob influência dos filmes:
L’homme sans ombre (Schwizgebel).
Stuart (Zepe).
The street (Caroline Leaf) - hiperligação
Un Jour (Marie Paccou) - hiperligação
+ Lembrar Le Chapeau (The Hat) e Memoire des chiens, já vistos em aula.
1. O homem carregado
2. O rapaz sem cadeira
3. A mulher solta
4. A clausura indolor
5. A noite longínqua
6. O deserto baixo
7. O rio seco
8. A espera abrigada
9. A chave sonâmbula
10. A torre dos dois telhados
11. A chuva da manhã
Tentar construir uma história, um argumento estruturado – mas que mesmo assim se desenhe em liberdades poéticas, onde haja espaço para a exploração da subjectividade, para uma expressão intensa, para sugestões – para o informe. A metamorfose não é motor da narrativa – é o “como”.
O “como” é quase outra história. É como se utilizássemos a estrutura narrativa para criar um mapa que depois pudéssemos percorrer, onde fosse possível a perda ou o encontro, a deriva e a imobilidade, et caetera. É através das passagens entre planos, entre situações e entre percepções que se vai construindo essa segunda linha, tão ou mais forte que a primeira. Não se trata necessariamente de utilizar ou criar metáforas, mas antes de associação de imagens e de movimentos no tempo.